outubro 30, 2001

MARQUITO MARIANO

Marquito Mariano era um jovem advogado formado pela faculdade Junesca da província de Ataídes, ao norte da Argentina. Ele, quando pequeno, estudou no internato Nossa Senhora de Lourdes, uma escola de padres onde ele aprendeu os ensinamentos da bíblia e desenvolveu um grande rigor na organização de suas tarefas.
Mas o que ele mais gostava, era quando a cada quinze dias, o motorista de seu pai, João Murillo, o vinha buscar para passar o fim de semana na casa de seus pais. Seu pai era um bem sucedido empresário. Tinha uma fábrica de refrigerantes conhecidos regionalmente pela incrível semelhança à uma marca multi nacional.
Assim que Marquito adentrava nas terras de seu pai, ele gritava:
- Papa, estoy aqui!!!!!
Seu coração estava repleto de felicidade, quando ele saltou da carroceria da caminhonete e pulou correndo na estrada de terra indo em direção à casa grande. Olhando fixamente para a casa, ele não presta a atenção no terreno irregular, e afunda seu pé esquerdo numa falha do chão. Marquito Mariano encontra com a boca a terra vermelha onde passavam os caminhões da indústria de seu pai.
João Murillo presenciou a cena e, estupefato, saltou do volante da caminhonete e foi socorrer o filho de seu chefe. Mas como João era um homem tosco, rude e imbecil, ele esqueceu de parar ao veículo que continuava em movimento até se chocar com uma vaca, a vaquinha Victória!
Marquito viu a vaquinha se escafeder-se no pára-brisa da pick up e soltou um grito do fundo do peito:
- Vaquita, noooooooooooooo!!!!!
Após o berro, Marquito desmaiou.
Ainda dolorido, Marquito acorda no quarto de sua mãe, a dona Matildes Cristina. Senhora gorda, judia e que tinha uma lojinha de bijouterias na cidade. Mariano olha em volta e vê um vulto estranho. Não reconhecia aquela pessoa vestida com um aventalzinho amarelo gema e de lenço branco na cabeça. Sua mãe entra no quarto e diz:
- Mio filhito, còmo estás? Yo estou muy preocupada!
- Estoy bien, mama....mas muy triste por causa de Victória!
- Esqueça, mio hijo! Logo más ele teria que deixar-nos. Venga, yo voi apresentar-te à Juanita.
Levantando da cama ainda grogue, Marquito se depara com a cafusa mais bela que já havia visto em toda sua vida. Juanita era filha de uma escrava cozinheira e de um índio guarani que pastoriava nos campos de Dom Rodrigues, pai de Mariano. Era uma bela mulher. Seios duros, empinados, sorrizo maroto. O aventalzinho sujo de terra. Disse à Dona Matildes, Juanita:
- Espere, madame. Yo ajudarei a levantar lo pequeno tico.
Levantando o tico, Marquito levanta da cama e sai correndo assombrado para o banheiro.
- Marquito, myo hijo!!!
Gritava sua mãe.
Mariano, dentro do banheiro, se sente estranho. Estava com medo. Não sabia o que estava acontecendo não sabia o por quê de seu tico levantado. Ele não sabia que eras apenas mais um a cair na maldição da mãe de Juanita.
Após se recompor, Marquito sai do banheiro de banho tomado, dentes escovados, cabelo lambido para o lado e vai em direção à sala de jantar da enorme casa de seu pai para encontrar seus familiares e tomar o desjejum. Apontando no corredor, ele escuta gritos agudos e batidas fortes na mesa. Ele se assusta. Chegando na sala, vê seu pai se contorcendo na cadeira principal de mesa de jantar dando “gritinhos” semelhantes a uma hiena com dor de barriga. Mariano pergunta à sua mãe:
- Mama, o que é isso com papi?
- Su padre tiene uma doença maldita. Se chama síndrome de Tourett. Ela se classifica por espasmos musculares involuntários que levam tu padrito a dar esses grititos e espancar la mesita sem ser sua vontad.
Marquito senta à mesa e tenta não olhar para seu pai. Aquele que um dia o levou no colo para cima e para baixo, andando a cavalo e tomando banho de rio. Marquito tenta engolir um pão caseiro com manteiga de avestruz, mas não consegue. Ele começa a chorar por causa do estado lastimável de seu pai e vai correndo para o seu quarto.
Aos soluços em cima da cama, Marquito ouve a porta de seu quarto abrir e escuta aquela suave voz chamando o seu nome:
- Marquito, por que choras?
Ele não reconhece a voz e vira-se para ver quem entrara em seu quarto. Era Juanita, a doce empregada que causava calafrios até nos cachorros. Diz Juanita:
- Yo conheço uma tecnica de relaxamiento que deixarar-te muy bueno!
Juanita se joga na cama, por cima de Marquito, e abocanha seu calcanhar, dando-lhe mordidinhas no tornozelo.

CONTINUA....
por BYROCAI.

outubro 26, 2001

NOITE DO MICRÓBIO
Outra noite estava eu e um amigo voltando da faculdade e ao passarmos numa avenida famosa aqui em Porto Alegre (Av. Farrapos), conhecida pelas suas diversões informais noturnas (puteiros mesmo!) fomos atacados por um porteiro:
- E aí, gurizada!!! Vamo fazê a noite? Aqui é só virge!
- Só virgem? Tu garante?
- Claro! São todas de setembro!
Puta merda, que jogada de marketing! Esses caras têm a manha mesmo.
O pior foi o seguinte, da outra casa:
- E aí senhores...já conhecem a “noite do Micróbio”?
- Como é que é?!?!
- Noite do Micróbio....
- Como é isso?
- Ahhh, só entrando pra ver....baldinho com cinco ceva, dé real!
- Não, não...valeu.
Seguimos caminhando indo para casa:
- Ô Lucas...
- Que é?
- Noite do Micróbio....tu tem dinheiro aí?
- Bah....quatro pila, por quê?
- Tenho cinco...vamo ali ver qualé!
- Sai fora, meu!
- Vamo mesmo....só pra ver qualé dessa Noite do Micróbio.
Voltamos e fomos direto no porteiro:
- Aí, parcero! Temos nove pau. Nos libera?
- Vem que não dá nada...vão entrando, vão entrando...
Entramos na “casa”. Vazio, vazio. Aquela penumbra, as paredes roxas, o garçom no bar secando os copos e nos encarando. Deveria ter umas seis meninas. Clientes só tinham dois: um velho e um cara bem estranho.
- Cara! Olha que gatinha!
- Segura, Rodrigo!
- Bah...ela tá vindo aí!
- Oi rapazes. Eu sou a Rochelle.
- Muito prazer, Rochelle....sou o Lucas e esse aqui é o Rodrigo.
- Querem sentar?
Sentamos numa mesinha do lado do “palco” onde se apresentava uma dançarina, muito escrota, por sinal. Deveria ter a idade aproximada das minhas tias e um corpo muuito nada haver.
- Querem beber algo? Quero uma dose de uísque.
- Pô, já?
- Fica frio, Rodrigo. Não, não...vamos beber só cerveja. Nos acompanha?
Pela cara que ela fez ,deu pra ver que ela não curtiu a idéia.
CONTINUA...

por BYROCAI.
APUROS
Depois do churrasco, enquanto uns resolveram tirar um cochilo na porta da garagem, ele pega um Correio do Povo de duas semanas e adentra ao banheirinho no fundo da peça. Lá era um lugar agradável – arejado, claro, limpo, quieto, isolado – para liberar o fruto de sua digestão.
Desce a tampa do vaso e olha em volta, verificando se não há nenhuma perereca perdia por detrás da patente, pois seria um grande susto sentir aquela barriga gelada do anfíbio lhe tocar as nádegas. Não havia nada. Tudo tranqüilo. Pronto para o trabalho. Se aconchega no trono e começa a folhear o jornal.
Pensando na vida, ele é interrompido pelo ronco do pai e das duas irmãs adolescentes de seu amigo – o dono da residência – que o havia convidado para passar aquele fim-de-semana na sua casa de praia. Mas isso não era nada. Roncos não perturbavam seu trabalho.
Passados uns trinta minutos, ele acaba a tarefa e começa a se recompor para continuar a vida. Surge uma pequena preocupação: o banheiro é bastante arejado, mas até que ponto essa qualidade da peça não influenciará, depois de tê-lo usado, no sono do proprietário que dormia dali uns cinco metros? Olhou em volta e, surpreendentemente, avista uma vela e uma caixinha de fósforos que a mãe de seu amigo, por precaução, botou na janelinha do banheiro para caso faltasse luz e alguém estivesse ali dentro. -“Hummm, fósforos.”
Jogou o palito no lixo e deu uma espiada para o fundo da patente. “Nossa!”. Deu um pulo pra trás ao ver o sei “filhinho”. Aliviado, sabendo que tudo aquilo tinha deixado de fazer parte de sua massa, puxou a cordinha da descarga e esperou o “cramulhão” sumir no redemuinho formado pela água que escorria na louça azul. Foi-se a água, ficou o indivíduo. Era um bichano muito saudável, forte e que não queria saber de ir embora. Esperou a caixa da descarga carregar de água novamente para poder , finalmente, dizer adeus àquela sua cria.
Nada! Era a segunda descarga e nada do cramulhão se mexer. O problema agora não era mais o cheiro, mas sim o barulho que a descarga fazia. Também o tempo que estava ali. Já se passavam quarenta e cinco minutos desde sua entrada.
Ele começou a ficar nervoso. Como sair dali, daquele jeito, deixando aquela “baita matéria” presa no fundo da privada? Sabendo que viraria chacota, pior, mesmo que ninguém falasse, saberiam todos que ele era o autor de tão gigantesca obra.
Tentou mais três vezes e o animal não desistia. O que lhe tomava grande tempo era a espera para encher novamente a caixa da descarga. Ele não podia ficar mais tempo ali dentro. Daqui a pouco uma irmã de seu amigo poderia querer entrar para passar bronzeador nas costas utilizando o espelho atrás da porta ou qualquer outra coisa. Tinha que pensar rápido. Tinha que, urgentemente, sair dali.
Olhou em volta e não havia nada. Nem chinelo velho, nem desentupidor de vaso para poder esgrimar com o fiel escudeiro intestinal que estava a sua espreita. Já tremendamente nervoso, olha para o box. Não encontrou nada no chão. Olha para cima e também nada. Até que avista a mangueirinha do chuveiro. -“Grande idéia!”
Com um só golpe ele desconecta a mangueira do chuveiro e analisa a possibilidade de enforcar o indivívuo. Pensado e feito. Faz um laço e, como um experiente laçador, laça o cramulhão e o aperta, dividindo aquele ser em duas partes.
Agora, a parte mais importante – a descarga! Iria a descarga nesse momento, na atual conjuntura dos fatos, dar conta do bichano dividido? Com muita fé, ele dá um golpe na cordinha e vibra quando vê que o animal não resistiu à fúria das águas.
Feliz e muito mais tranquilo, ele molha a cabeça e abre a porta do banheiro fazendo de conta que a demora era devido ao banho que tomara.

por BYROCAI

outubro 25, 2001

ACESSEM BYRONEWS

outubro 11, 2001

COMO ME MACHUQUEI (autor desconhecido)

Explicação de um operário português sinistrado, à Companhia Seguradora, que estranhou a forma como o acidente ocorreu. Este é um caso verídico cuja transcrição abaixo foi obtida através de cópia de arquivo na companhia seguradora. O caso foi julgado no Tribunal de Justiça da Comarca de Cascais.O Português explica detalhadamente como aconteceu ao juri do Tribunal Judicial da Comarca de Cascais

Exmos. Senhores,

Em resposta ao pedido de informação adicional informo: No quesito no 3, da participação de sinistro, mencionei "Tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente. Disseram na vossa carta que deveria dar uma explicação mais pormenorizada pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes.Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, estava a trabalhar sozinho no telhado dum edifício novo de 6 (seis) andares. Quando acabei o meu trabalho verifiquei que tinham sobrado 250 quilos de tijolos. Em vez de os levar à mão para baixo decidi colocá-los dentro dum barril com a ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada num dos lados do edifício no 6º andar. Desci e atei o barril com uma corda, fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo desatei a corda e segurei-a com força de modo a que os 250 quilos de tijolos descessem devagar
(de notar que no quesito no 11 indiquei que o meu peso era 80 quilos).Devido à minha surpresa por ter saltado repentinamente do chão, perdi a minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado do
chão a grande velocidade. Na proximidade do 3º andar, embati no barril que vinha a descer. Isto explica a fractura do crânio e da clavícula partida.
Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor não tendo parado até os nós dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente que já tinha recuperado a minha presença de espírito e consegui apesar das dores
agarrar a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo o barril com os tijolos caiu no chão e o fundo partiu-se, sem os
tijolos o barril pesava aproximadamente 25 quilos (refiro-me novamente ao meu peso indicado no quesito no 11). Como
podem imaginar comecei a descer rapidamente. Próximo ao 3º andar encontro o barril que vinha a subir. Isto justifica a natureza dos tornozelos partidos e das lacerações das pernas bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminuiu a minha descida o suficiente, que minimizou os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos e felizmente só fracturei 3 vértebras.
Lamento no entanto informar que enquanto me encontrava caído em cima dos tijolos com dores incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim , perdi novamente a presença de espírito e larguei a corda. O barril pesava
mais que a corda e então desceu e caiu em cima de mim partindo-me as duas pernas.
Espero ter dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente.
Maria da Graça
Maria da Graça trabalhava como segurança em um hospital. Ela fazia parte do corpo dos vigias que atendiam as dúvidas dos pacientes, davam apoio para o que precisasse e, volta e meia, apartava uns quebra pau na porta da emergência.
Nos dias de folga, Maria curtia mesmo é uma bola:
- É isso aí, gurizada! Vâmo rolar essa bixiga!
Gritava Maria entrando no campo e fazendo o sinal da cruz.
O campo ficava numa associação de funcionários do hospital. Todo o sábado, rolava um galeto ao meio – dia e um futebol pra desestressar. O pessoal levava a família toda: enquanto a criançada ficava brincando na pracinha, as esposas faziam fofoca na arquibancada.
Mas vamos ao jogo. Marião, como ela fazia questão de ser chamada, era zagueira e não se importava de ser a única “mulher” no campo.
- Porra! Mas tu parece uma mariquinha! Chuta essa merda que nem macho, seu puto!
Maria incentivava muito o seu time. Ela era um verdadeiro trator na intermediária.
- Partiu Jorge pela lateral, lançou para Cleiton, Marião vem correndo em direção ao ponta...ishhhh...caiu o ponta! Pára o jogo. Chama a maca!
Mas o forte de Marião mesmo era a canhota:
- Foi falta!
- Falta o cacete!
- Foi falta magrão. Fica frio que eu bato!
Não tinha muita discussão com ela. Ninguém queria ficar na barreira:
- Vai mais um..
- Pô, cara. Não vô não!
- Vem cá, seu viado!
- Ô meu, te lembra o que ela fez no Algenor?
- Cacete!
Phhooowwwwwww!
Canhotaço de Marião. A barreira abre e o goleiro se encolhe. Furo na rede.
- Pôrra, de novo!
- É isso aí, Marião! Vâmo tomá uma ceva e olhá as mulherada!
- È isso aí...as mulherada!

outubro 10, 2001

Os três porquinhos

Andei observando alguns fatos que me fizeram discutir a diferença de espécie que há entre os poderosos e nós. Acreditamos que todo o político é corrupto e que todo o rico é mesquinho e egoísta.
O fato de um vendedor de cachorro quente perto da minha casa querer me cobrar um pão sem salsicha pelo mesmo preço de um com, me fez questionar essa diferença. Ora, o que caracteriza o cachorro quente é um pão com uma salsicha dentro. Não é justo e é uma ofensa à minha inteligência querer cobrar um casco de cerveja o mesmo valor de uma garrafa cheia e gelada. Ou uma caixinha de leite vazia como se estivesse cheia. A cerveja é para a garrafa, e o leite para a caixinha, o mesmo que a salsicha é para o pão no caso do cachorro quente. Ou seja, o conteúdo, a essência.
Outro caso é de um professor meu da faculdade que dá aula para uma cadeira que se completa em 3 semestres. O livro adotado por ele para um ano e meio de duração da matéria é de sua própria autoria. Pagamos uma fortuna de mensalidade numa universidade particular e fica difícil a obtenção de qualquer material extra. Eis que um colega meu, visivelmente humilde, daqueles que se quebram pra viver, não tinha dinheiro suficiente para comprar o livro e resolveu tirar uma cópia de um capítulo para não ficar para trás na matéria. Durante a aula o professor vai direto na mesa do aluno, na frente de todos os seus colegas, e lhe pede satisfação sobre aquele "plágio explícito", "crime inafiançável"....e que principalmente feriu seu ego. Após ouvir todo o discurso dispensável do professor e tentar explicar que aquela situação era temporária, meu colega saiu da sala e desistiu da cadeira pela indignação e humilhação passada na frente de todos.
Mais um caso é o do nosso conhecido e "simpático" George Sohros. O mega especulador que tem como passatempo quebrar bolsas dos países em desenvolvimento e ver milhões de pessoas desesperadas com uma crise internacional.
O que têm eles em comum? Além de, para alguém mais exaltado os chamar de Porcos Capitalistas Selvagens, a necessidade obsessiva de lucro. Cada um na sua realidade. O lucro é essencial. O lucro excessivo não. Um advogado presidente do instituto liberal disse em um debate: "Lucro é lucro. Não vamos adjetivá-lo". Que absurdo! Concordo que tem que haver o lucro. Temos um gasto. Quando vendemos nossa mercadoria, temos que levar em conta o que foi investido e obter uma quantia, que é o lucro. Mas por que o abusivo, excessivo? O que faz um sistema selvagem assim é a mentalidade das pessoas. Está no modo como elas vêem a vida. Não é preciso nascer americano ou ser um multi milionário para pensar assim. Nem ser da alta burguesia. Basta ser do povo. Não adianta só se manifestar contra uns grandes poderosos enquanto o povo tem o mesmo pensamento. Essas pessoas fazem parte daquele grupo que está satisfeito com a situação. Se não estão, acham que nada pode ou irá mudar. Por que não acontecem mudanças significativas no país? Em parte é por causa desse pensamento.
Não estou dizendo que a salsicha é a causa da miséria no Brasil, mas chamo a atenção para a mentalidade de pessoas entre nós que têm um pensamento fixo e atarracado no próprio benefício. No próprio lucro.
Temos que mudar essa mentalidade. Senão, um novo presidente ladrão se elege. A roubalheira piora e o povo diz: "Mas são todos iguais...". Se são todos iguais, são iguais a nós. Quem eram eles antes de estarem no poder? Eram seres criados pela CIA, que se infiltram na política de países em desenvolvimento e manipulam sua economia para a felicidade do Tio Sam? Não! Eram gente do povo, como nós. Ou seja, a probabilidade de um de nós se eleger, subir ao poder e se tornar um corrupto é muito grande. Principalmente quando se tem uma visão obsessiva de lucro em benefício próprio. São essas pessoas que estão satisfeitas. Essas que acham que não podemos mudar nada. São essas "tapadas" que só pensam na existência do seu mundo abdominal.
Cobro sim uma mobilização. Não necessariamente pegar a bandeira de um partido e sair para a rua gritando palavras de ordem. Mas uma mobilização primeiramente interior. Observar como estamos vendo a conjuntura atual. Depois passemos às nossas famílias, amigos, para depois poder, com todo o direito e, acima de tudo, consciência dos nossos problemas como sociedade, reivindicar atitudes e nossos direitos como cidadãos e contribuintes.
É fácil levantar uma bandeira e gritar palavras de ordem. Difícil é defender uma idéia sensata e principalmente de uma maioria que têm o mínimo poder.
ESCLARECIMENTO
PESSOAL, É O SEGUINTE: VCS ESTÃO VENDO QUE ISSO AQUI TÁ MEIO ATIRADO, MAS ESPEREM! NÃO FUJAM! O GRUPO BYROCAI ESTÁ FAZENDO UM NOVO FILHO (E TODOS NÓS SABEMOS COMO É BOM FAZER) QUE, EM BREVE, DIVULGAREI O ENDEREÇO.
O BYROWORD SERVIRÁ ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA POSTAR AS HISTÓRIAS. NÃO VAI HOSPEDAR MAIS LANCES DO DIA-A-DIA. ESPERO QUE VCS GOSTEM DO FUTURO TRABALHO QUE VIVERÁ CONCOMITANTE COM O VELHO BYRO.
DEPOIS NOS FALAMOS...UM ABRAÇO.